“A quem iremos, Senhor?” (Jo 6, 68)
Por Jildonei Lazzaretti
Nesta última semana, foram divulgadas acusações contra o Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, por meio de uma carta aberta assinada por alguns clérigos da Arquidiocese de Cuiabá e de outras dioceses que compõem esta província eclesiástica. Diante disto, muitos católicos mobilizaram-se em favor da defesa do sacerdote nas redes sociais e junto às autoridades eclesiásticas. Meu objetivo aqui não é fazer uma apologia ao Pe. Paulo Ricardo, e sim analisar o que está por trás deste episódio. Mas, agindo com honestidade intelectual, deve ficar claro que as acusações proferidas contra este sacerdote são explicitamente infundadas e não condizem com a realidade.
O que se percebe, no entanto, é que tais acusações são simplesmente uma perseguição ideológica. Em abril de 2010, houve um caso semelhante a este quando o teólogo Hans Küng acusou o papa Bento XVI de ter acobertado casos de pedofilia quando era Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé: “Não há como negar o fato de o sistema de ocultamento posto em prática em todo o mundo diante dos crimes sexuais dos clérigos ter sido engendrado pela Congregação para a Doutrina da Fé romana sob o cardeal Ratzinger (1981-2005)”. Defendendo Bento XVI, George Weigel classificou a atitude de Hans Küng como um ato de odium theologicum. Ou seja, Hans Küng ofendeu (sem provas e fundamentos) a integridade de Bento XVI, não por um clamor de justiça, mas unicamente para combater um grande teólogo que se opõem à sua linha de pensamento. Num debate, quando não se consegue vencer por meio de argumentos, busca-se denegrir a imagem daquele que argumenta, pondo abaixo sua credibilidade.
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12 de mar. de 2012
25 de jan. de 2012
O valor do Catecismo
"... na Igreja, veneramos extremamente as Sagradas Escrituras, apesar da fé cristã não ser uma «religião do Livro»: o cristianismo é a «religião da Palavra de Deus», não de «uma palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo». Por conseguinte a Sagrada Escritura deve ser proclamada, escutada, lida, acolhida e vivida como Palavra de Deus, no sulco da Tradição Apostólica de que é inseparável." (Papa Bento XVI. Verbum Domini, n° 7.)
É estranho – nos dias atuais, nem tanto – ver Padres censurando aqueles que estudam o Catecismo e criticando quem cita as palavras do Papa [eis aqui um exemplo].
Não deveriam dar graças a Deus por ver pessoas estudando o Catecismo da Igreja Católica? E dar graças a Deus por pessoas que citam ensinamentos e exortações do Papa? Será possível que um católico relativize a Palavra de Deus por causa do Catecismo e do Papa? Não seria justamente o contrário? Não seria o relativismo religioso - da Palavra de Deus - alimentado pela relativização da Sã Doutrina, da Sagrada Tradição, do Ministério Petrino, do Sagrado Magistério?
3 de dez. de 2011
19 de nov. de 2011
Deus, os pagãos e os ateus
Deus, em sua infinita bondade, quer que o homem seja sempre livre. Exercer a liberdade quer dizer amar sem ser subjugado. Isso é precisamente o que ocorreria caso Deus revelasse a sua face...
Padre Paulo Ricardo - A Resposta Católica:
Por que alguns nascem pagãos ou ateus?
Padre Paulo Ricardo - A Resposta Católica:
Por que alguns nascem pagãos ou ateus?