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19 de jul. de 2012

29 de jun. de 2012

Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

Fotos: estátuas dos Apóstolos São Pedro e São Paulo
Estátuas dos Apóstolos Pedro e Paulo
Basílica de São Pedro

Homilia do Papa Bento XVI

Basílica Vaticana
Sexta-feira, 29 de Junho de 2012


Venerados Cardeais,
Amados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!

Reunimo-nos à volta do altar para celebrar solenemente os Apóstolos São Pedro e São Paulo, Padroeiros principais da Igreja de Roma. Temos connosco os Arcebispos Metropolitas nomeados durante os últimos doze meses, que acabaram de receber o pálio: a eles dirijo, de modo especial e afetuoso, a minha saudação. E, enviada por Sua Santidade Bartolomeu I, está presente também uma eminente Delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, que acolho com gratidão fraterna e cordial. Em espírito ecumênico, tenho o prazer de saudar, e agradecer pela sua participação, «The Choir of Westminster Abbey», que anima a Liturgia juntamente com a Capela Sistina. Saúdo também os Senhores Embaixadores e as Autoridades civis: a todos agradeço pela presença e a oração.

À frente da Basílica de São Pedro, como todos bem sabem, estão colocadas duas estátuas imponentes dos Apóstolos Pedro e Paulo, facilmente identificáveis pelas respectivas prerrogativas: as chaves na mão de Pedro e a espada na mão de Paulo. Também na entrada principal da Basílica de São Paulo Extra-muros, estão conjuntamente representadas cenas da vida e do martírio destas duas colunas da Igreja. Desde sempre a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo. Mas, a sua ligação como irmãos na fé adquiriu um significado particular em Roma. De fato, a comunidade cristã desta Cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rômulo e Remo, o par de irmãos a quem se atribui a fundação de Roma. E poder-se-ia, continuando em tema de fraternidade, pensar ainda noutro paralelismo antitético formado com o primeiro par bíblico de irmãos: mas, enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da Solenidade de hoje, cuja importância se reflete também na busca da plena comunhão, à qual anelam o Patriarca Ecumênico e o Bispo de Roma, bem como todos os cristãos.

28 de jun. de 2012

Os espíritas são cristãos?

"Quando tiver terminado 'o único curso de nossa vida terrestre', não voltaremos mais a outras vidas terrestres. 'Os homens devem morrer uma só vez' (Hb 9,27). Não existe 'reencarnação' depois da morte.

Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõe 'descobrir' o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns (...). Essas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus." [Catecismo da Igreja Católica, 1013 e 2116 - grifo nosso.]

90 - Um espírita é ou não um cristão?

23 de mar. de 2012

Analfabetismo religioso

«Ano da Fé», Ano do Catecismo — para ser muito prático – estão imprescindivelmente relacionados. Só renovaremos o Concílio se renovarmos o conteúdo — depois condensado de novo — do Catecismo da Igreja Católica. E um grande problema da Igreja atual é a falta de conhecimento da fé, é o «analfabetismo religioso» (...); e com este analfabetismo não podemos crescer, a unidade não pode crescer. Por isso, nós mesmos devemos apropriar-nos de novo deste conteúdo, como riqueza da unidade e não como uma confecção de dogmas e mandamentos, mas como uma realidade única que se revela na sua profundidade e beleza. Devemos fazer o possível por uma renovação catequética, para que a fé seja conhecida e assim Deus seja conhecido, Cristo seja conhecido, a verdade seja conhecida e cresça a unidade na verdade.

Papa Bento XVI.