"... a oração não nos isenta do sofrimento, mas a oração permite-nos vivê-lo e enfrentá-lo com uma força renovada, com a mesma confiança de Jesus, que — segundo a Carta aos Hebreus — «nos dias da sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, Àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade» (5, 7). A resposta de Deus Pai ao Filho, aos seus fortes clamores e lágrimas, não foi a libertação dos sofrimentos, da cruz ou da morte, mas foi uma concessão muito maior, uma resposta muito mais profunda; através da cruz e da morte, Deus respondeu com a ressurreição do seu Filho, com a nova vida. A oração animada pelo Espírito Santo leva-nos, também a nós, a viver todos os dias o caminho da vida com as suas provações e os seus sofrimentos, na esperança completa, na confiança em Deus que responde como respondeu ao Filho."
Papa Bento XVI, Catequese (16/05/2012).