19 de jan. de 2011

Sobre o uso da camisinha - Nota da Congregação para a Doutrina da Fé

Bento XVI não mudou a doutrina da Igreja sobre o uso do preservativo

Nota de esclarecimento da Congregação para a Doutrina da Fé "Sobre a banalização da sexualidade. A propósito de algumas leituras de «Luz do mundo»", publicado no site da Santa Sé em 22/12/2010.

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Vale destacar os seguintes trechos (grifos nossos):

Não raro, o pensamento do Papa foi instrumentalizado para fins e interesses alheios ao sentido das suas palavras, que aparece evidente se se lerem inteiramente os capítulos onde se alude à sexualidade humana.

Na realidade, as palavras do Papa, que aludem de modo particular a um comportamento gravemente desordenado como é a prostituição (...), não constituem uma alteração da doutrina moral nem da praxis pastoral da Igreja.

A ideia de que se possa deduzir das palavras de Bento XVI que seja lícito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não corresponde às suas palavras nem ao seu pensamento.

(...) o Santo Padre afirma claramente que os preservativos não constituem «a solução autêntica e moral» do problema do HIV-SIDA e afirma também que «concentrar-se só no preservativo significa banalizar a sexualidade», porque não se quer enfrentar o desregramento humano que está na base da transmissão da pandemia.

A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser combatida. Se alguém, apesar disso, pratica a prostituição mas, porque se encontra também infectado pelo HIV, esforça-se por diminuir o perigo de contágio inclusive mediante o recurso ao preservativo, isto pode constituir um primeiro passo no respeito pela vida dos outros, embora a malícia da prostituição permaneça em toda a sua gravidade.

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