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25 de jul. de 2012

Quando nos ajoelhamos diante do Senhor...

"A genuflexão diante do Santíssimo Sacramento, ou o pôr-se de joelhos na oração exprimem precisamente a atitude de adoração perante Deus, também com o corpo. Daqui a importância de realizar este gesto não por hábito [ou apressadamente], mas com consciência profunda. Quando nos ajoelhamos diante do Senhor, professamos a nossa fé nele, reconhecemos que Ele é o único Senhor da nossa vida."

Papa Bento XVI, Catequese (27/06/2012).

Nota complementar: a genuflexão se faz dobrando o joelho direito até o chão (cf. Instrução Geral do Missal Romano, 274).

23 de jul. de 2012

O amor de Deus é concreto

"O sacrifício da cruz de Cristo é o acontecimento único e irrepetível com que o Pai manifestou de maneira luminosa o seu amor por nós, não só com palavras, mas de modo concreto. Deus é tão concreto e o seu amor é tão concreto que entra na história, que se faz homem para sentir o que é, como é viver neste mundo criado, e aceita o caminho de sofrimento da paixão, padecendo inclusive a morte. O amor de Deus é tão concreto, que participa não apenas no nosso ser, mas também no nosso sofrer e morrer. O Sacrifício da Cruz faz com que nos tornemos «propriedade de Deus», uma vez que o sangue de Cristo nos resgatou da culpa, nos lava do mal e nos subtrai da escravidão do pecado e da morte."

Papa Bento XVI, Catequese (20/06/2012).

19 de jul. de 2012

Para resistir às tentações do mundo

"[Leigos devidamente catequizados], um clero e religiosos bem formados, como «um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha» (Mt 7, 24), serão preparados para resistir às tentações do mundo secular e suficientemente sábios para não se deixar enganar pelas tentativas de os converter a versões excessivamente simplistas do cristianismo, muitas vezes baseadas só nas falsas promessas de prosperidade material."

Papa Bento XVI, Discurso (09/06/2012).

16 de jul. de 2012

Missa Tridentina na Canção Nova - Homilia do Pe. Demétrio

"Aquilo que para as gerações anteriores era sagrado, permanece sagrado e grande também para nós" [Papa Bento XVI]

No último Domingo (15/07/2012), a Canção Nova acolheu, pela primeira vez, a Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano - a Missa Tridentina!

Compartilhamos a muito instrutiva e esclarecedora Homilia proferida pelo Pe. Demétrio Gomes (Proclamação do Evangelho, Homilia, início do Credo...):

Ver no YouTube


O Santo Sacrifício foi transmitido ao vivo pela Internet, via Twitcam. O vídeo com a gravação completa está disponível no link: http://twitcam.livestream.com/b09ef

Artigo (e vídeo) do Portal CN: Santa Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano celebrada na Canção Nova

Mais informações - e fotos - no blog Ecclesia Una: Comunidade Canção Nova acolhe Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano

5 de jul. de 2012

A força do amor de Deus

"(...) no monte Tabor ..., vendo Jesus transfigurar-se e resplandecer de luz, Pedro disse: «Mestre, é bom estarmos aqui; façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias» (Mc 9, 5). «Não sabia o que dizer, pois estavam assombrados», acrescenta são Marcos (v. 6). Contemplar o Senhor é, ao mesmo tempo, fascinante e tremendo: fascinante, porque Ele nos atrai a Si e arrebata o nosso coração rumo ao alto, levando-o à sua altura onde experimentamos a paz, a beleza do seu amor; tremendo, porque revela a nossa debilidade humana, a nossa inadequação, o cansaço de vencer o Maligno que ameaça a nossa vida, aquele espinho cravado na nossa carne. Na oração, na contemplação quotidiana do Senhor, nós recebemos a força do amor de Deus e sentimos que são verdadeiras as palavras de são Paulo aos cristãos de Roma, onde escreveu: «Estou certo de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem as potestades nem a altura, nem a profundidade nem o abismo, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor» (Rm 8, 38-39)."

Papa Bento XVI, Catequese (13/06/2012).

4 de jul. de 2012

Deus não se cansa de nós

"Caros irmãos e irmãs, o modo de agir de Deus — muito diferente do nosso — dá-nos consolação, força e esperança, porque Deus não retira o seu «sim». Diante dos contrastes nos relacionamentos humanos, muitas vezes também familiares, nós somos levados a não perseverar no amor gratuito, que exige compromisso e sacrifício. Ao contrário, Deus não se cansa de nós, nunca se cansa de ter paciência connosco e, mediante a sua misericórdia imensa, precede-nos sempre, é o primeiro que vem ao nosso encontro, e este seu «sim» é absolutamente fiável. No acontecimento da Cruz Ele oferece-nos a medida do seu amor, que não calcula e é incomensurável.

(...) Não há pessoa que não seja alcançada e interpelada por este amor fiel, capaz de esperar também quantos continuam a responder com o «não» da rejeição ou do endurecimento do coração. Deus espera-nos, procura-nos sempre, quer receber-nos na comunhão consigo para conceder a cada um de nós a plenitude de vida, de esperança e de paz."

Papa Bento XVI, Catequese (30/05/2012).

19 de jun. de 2012

Cada homem e mulher é um milagre de Deus

"Deus é nosso Pai, porque é nosso Criador. Cada um de nós, cada homem e cada mulher, é um milagre de Deus, é desejado por Ele e conhecido pessoalmente por Ele."

Papa Bento XVI, Catequese (23/05/2012).

16 de jun. de 2012

A resposta de Deus

"... a oração não nos isenta do sofrimento, mas a oração permite-nos vivê-lo e enfrentá-lo com uma força renovada, com a mesma confiança de Jesus, que — segundo a Carta aos Hebreus — «nos dias da sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, Àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade» (5, 7). A resposta de Deus Pai ao Filho, aos seus fortes clamores e lágrimas, não foi a libertação dos sofrimentos, da cruz ou da morte, mas foi uma concessão muito maior, uma resposta muito mais profunda; através da cruz e da morte, Deus respondeu com a ressurreição do seu Filho, com a nova vida. A oração animada pelo Espírito Santo leva-nos, também a nós, a viver todos os dias o caminho da vida com as suas provações e os seus sofrimentos, na esperança completa, na confiança em Deus que responde como respondeu ao Filho."

Papa Bento XVI, Catequese (16/05/2012).

15 de mai. de 2012

Para enfrentar as dificuldades da vida

"Com a oração constante e confiante, o Senhor liberta-nos das cadeias, guia-nos para atravessar qualquer noite de cativeiro que possa afligir o nosso coração, infunde-nos a serenidade do coração para enfrentar as dificuldades da vida, até a rejeição, a oposição e a perseguição."

Papa Bento XVI, Catequese (09/05/2012).

14 de mai. de 2012

Tarefa da Catequese: vencer o analfabetismo religioso

Na Eucaristia que celebrou no dia 8 de maio, o Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, disse que a tarefa da catequese é "vencer o analfabetismo religioso, ensinar o que Deus nos falou! Sem deixar-se paralisar pelas intermináveis perguntas metodológicas!".

O Cardeal destacou que "os problemas metodológicos, queridos amigos, são superados longamente pelos Santos que, com sua simplicidade e vida, são a catequese vivente mais eficaz que Deus mesmo oferece a seu povo".

O Prefeito disse também que "devemos reconhecer que a vida moral, dentro ou fora do nível eclesial, foi terrivelmente debilitada por uma catequese insuficiente, por uma formação incapaz (...). Certamente tudo isto não é culpa do concílio!".

Link para o texto completo: Os Santos são a catequese vivente mais eficaz, diz Cardeal Piacenza [ACI Digital]

11 de mai. de 2012

Matrimônio e Castidade na pregação e na catequese. Os jovens precisam...

Temos que reconhecer algumas carências nas catequeses dos últimos decênios que, por vezes, não conseguem comunicar a rica herança da doutrina católica sobre o matrimônio como uma instituição natural elevada por Cristo à dignidade de sacramento, a vocação cristã dos cônjuges na sociedade e na Igreja e a prática da castidade conjugal. Este ensinamento reafirmado cada vez mais claramente, pelo magistério pós-conciliar e apresentado de forma completa quer no Catecismo da Igreja Católica quer no Compêndio da Doutrina Social da Igreja, deve readquirir o seu lugar na pregação e no ensinamento catequético.

Ação, Palavra, Oração

Não podemos perder-nos no ativismo puro, mas devemos deixar-nos penetrar sempre na nossa atividade pela luz da Palavra de Deus e assim aprender a caridade autêntica, o serviço verdadeiro ao outro, que não tem necessidade de muitas coisas — precisa sem dúvida das coisas necessárias — mas carece sobretudo do afeto do nosso coração, da luz de Deus.

Presença e ação do Espírito Santo na Igreja

"O Pentecostes não é um episódio isolado, porque a presença e a ação do Espírito Santo guiam e animam constantemente o caminho da comunidade cristã. Com efeito, nos Atos dos Apóstolos, São Lucas, além de narrar a grande efusão que se deu no Cenáculo cinquenta dias depois da Páscoa (cf. Act 2, 1-13), refere outras irrupções extraordinárias do Espírito Santo, que se repetem na história da Igreja."

Papa Bento XVI, Catequese (18/04/2012).

5 de mai. de 2012

Palavra e Eucaristia

Vitral - Jesus at Emmaus-FUMC Pottstown, PA
Então seus olhos se abriram e o reconheceram;
ele, porém, ficou invisível diante deles. (Lc 24,31)

"... dois «lugares» privilegiados onde podemos encontrar o Ressuscitado que transforma a nossa vida: a escuta da Palavra, em comunhão com Cristo, e o partir do Pão; dois «lugares» profundamente unidos entre eles porque «Palavra e Eucaristia pertencem-se tão intimamente que uma sem a outra não pode ser compreendida: a Palavra de Deus faz-se carne sacramentalmente no acontecimento eucarístico»"

Papa Bento XVI, Catequese (11/04/2012).

28 de abr. de 2012

Só Jesus pode dispersar as trevas do erro

"... o mundo têm necessidade de mudanças, mas elas só se verificarão se cada um se abre à verdade integral sobre o homem, pressuposto imprescindível para alcançar a liberdade, e decide semear ao seu redor reconciliação e fraternidade, fundando a própria vida em Jesus Cristo: só Ele pode dispersar as trevas do erro, ajudando-nos a derrotar o mal e tudo o que nos oprime."

Papa Bento XVI, Catequese (04/04/2012).

30 de mar. de 2012

Não há Igreja sem Pentecostes, não há Pentecostes sem a Mãe de Jesus

Pentecostes. Vitral da Igreja da Assunção, Ilha de Nossa Senhora, no condado de Wexford, Irlanda

Entre a Ascensão e o Pentecostes, São Lucas menciona pela última vez Maria, a Mãe de Jesus, e os seus familiares (cf. At 1, 14). A Maria dedicou o início do seu Evangelho, do anúncio do Anjo ao nascimento e à infância do Filho de Deus que se fez homem. Com Maria começa a vida terrena de Jesus, e com Maria têm início também os primeiros passos da Igreja; em ambos os momentos, o clima é a escuta de Deus e o recolhimento. Maria acompanhou com discrição todo o caminho do seu Filho durante a vida pública, até aos pés da Cruz, e continua a acompanhar, com uma prece silenciosa, o caminho da Igreja. Na Anunciação, na casa de Nazaré, Maria recebe o Anjo de Deus, está atenta às suas palavras, acolhe-as e responde ao desígnio divino, manifestando a sua plena disponibilidade: «Eis a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua vontade» (cf. Lc 1, 38). Precisamente pela atitude interior de escuta, Maria é capaz de ler a própria história, reconhecendo com humildade que é o Senhor quem age. Em visita à prima Isabel, Ela irrompe numa oração de louvor e de alegria, de celebração da graça divina, que encheu o seu coração e a sua vida, tornando-a Mãe do Senhor (cf. Lc 1, 46-55). Louvor, ação de graças e alegria: no cântico do Magnificat, Maria não olha só para aquilo que Deus realizou nela, mas também para quanto Ele fez e faz continuamente na história.

12 de mar. de 2012

O silêncio de Deus

O Senhor está presente e escuta, mesmo na escuridão da dor, da rejeição e da solidão...

Muitas vezes, na nossa oração, encontramo-nos diante do silêncio de Deus, experimentamos quase um sentido de abandono, parece-nos que Deus não ouve e não responde. Mas este silêncio de Deus, como aconteceu também para Jesus, não marca a sua ausência. O cristão sabe bem que o Senhor está presente e escuta, mesmo na escuridão da dor, da rejeição e da solidão. Jesus garante aos discípulos e a cada um de nós que Deus conhece bem as nossas necessidades, em qualquer momento da nossa vida. Ele ensina aos discípulos: «Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais, antes que vós lho peçais» (Mt 6, 7-8): um coração atento, silencioso e aberto é mais importante que muitas palavras. Deus conhece-nos no íntimo, mais do que nós mesmos, e ama-nos: e saber isto deve ser suficiente. Na Bíblia, a experiência de Jó é particularmente significativa a este propósito. Em pouco tempo, este homem perde tudo: familiares, bens, amigos e saúde; até parece que a atitude de Deus no que se lhe refere é a do abandono, do silêncio total. E no entanto Jó, na sua relação com Deus, fala com Deus, clama a Deus; na sua oração, não obstante tudo, conserva intacta a sua fé e, no fim, descobre o valor da sua experiência e do silêncio de Deus. E assim no final, dirigindo-se ao Criador, pode concluir: «Eu tinha ouvido falar de ti, mas agora são os meus olhos que te veem» ( 42, 5): todos nós conhecemos Deus quase só por ter ouvido falar dele, e quanto mais abertos permanecemos ao seu e ao nosso silêncio, tanto mais começamos a conhecê-lo realmente. Esta confiança extrema que se abre ao encontro profundo com Deus amadureceu no silêncio. São Francisco Xavier rezava, dizendo ao Senhor: eu amo-te, não porque podeis conceder-me o paraíso, ou condenar-me ao inferno, mas porque Vós sois o meu Deus. Amo-vos porque Vós sois Vós!

Extraído da Catequese do Papa Bento XVI, 07/03/2012.

5 de mar. de 2012

Referências da Quaresma na Bíblia

Quaresma ou «Quadragesima», tempo de quarenta dias, uma referência clara à Sagrada Escritura...

Com efeito, quarenta é o número simbólico com que o Antigo e o Novo Testamento representam os momentos salientes da experiência da fé do Povo de Deus. Trata-se de um número que exprime o tempo da expectativa, da purificação, do regresso ao Senhor e da consciência de que Deus é fiel às suas promessas. Este número não representa um tempo cronológico exato, cadenciado pela soma dos dias. Aliás, indica uma perseverança paciente, uma prova longa, um período suficiente para ver as obras de Deus, um tempo dentro do qual se decide assumir as próprias responsabilidades sem ulteriores demoras. É o tempo das decisões maduras.

O número quarenta aparece antes de tudo na história de Noé.