A verdade e a união exigem a bispos e fiéis falar com clareza contra o aborto, diz chefe do Tribunal Supremo do Vaticano
Ao discursar no Congresso Mundial de Oração de Vida Humana Internacional, em Roma, o Arcebispo Raymond L. Burke recebeu aplausos quando ele mostrou que os políticos católicos que apoiam o aborto devem arrepender-se publicamente.
Algumas palavras ditas pelo Arcebispo e também Prefeito da Assinatura Apostólica aos líderes pró-vida de 45 nações:
“Nós encontramos auto-proclamados católicos, por exemplo, que sustentam e apoiam o direito da mulher a provocar a morte do bebê em seu ventre, ou o direito de duas pessoas do mesmo sexo a serem reconhecidas pelo Estado em pé de igualdade com o homem e a mulher que contraíram casamento. Não é possível ser católico praticante e agir publicamente desta forma”.
“Uma das ironias da atual situação ‒ disse ‒ é que as pessoas que denunciam o escândalo provocado por ações públicas gravemente pecaminosas praticadas por colegas católicos passam a ser acusadas de falta de caridade e de causar divisão no seio da unidade da Igreja”.
“A gente vê a mão do pai da mentira agindo por trás deste menosprezo da gravidade do escândalo ou no ridículo em que são postos aqueles que denunciam o escândalo”.
“Mentir ou não dizer a verdade jamais é sinal de caridade. A unidade que não se fundamenta na verdade da lei moral não é unidade da Igreja. A unidade da Igreja está fundada na profissão da verdade com amor".
“A pessoa que denuncia o escândalo provocado por católicos com ações públicas gravemente contrárias à lei moral, não só não destrói a unidade da Igreja, mas convida a reparar o que é claramente uma violação grave da vida eclesial.
“Se não denunciasse o escândalo que consiste no apoio público aos atentados contra a vida humana e a família, a consciência do católico estaria sendo deformada ou entorpecida a respeito das mais sagradas realidades”.
Referência: http://www.missaocefas.org/2010/10/verdade-e-uniao-exigem-bispos-e-fieis.html
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