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19 de jul. de 2012

Para resistir às tentações do mundo

"[Leigos devidamente catequizados], um clero e religiosos bem formados, como «um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha» (Mt 7, 24), serão preparados para resistir às tentações do mundo secular e suficientemente sábios para não se deixar enganar pelas tentativas de os converter a versões excessivamente simplistas do cristianismo, muitas vezes baseadas só nas falsas promessas de prosperidade material."

Papa Bento XVI, Discurso (09/06/2012).

Matrimônio, fundamento da família

"A Igreja proclama incansavelmente que a família é fundada na instituição natural do matrimônio entre um homem e uma mulher e, no caso dos cristãos batizados, é um contrato que foi elevado por Cristo a nível sobrenatural de sacramento, através do qual os cônjuges participam no amor de Deus tornado-se uma só carne, prometendo amar-se e respeitar-se reciprocamente, permanecendo abertos ao dom dos filhos por parte de Deus."

Papa Bento XVI, Discurso (09/06/2012).

17 de jul. de 2012

Estado laico e Liberdade

"A liberdade não é um privilégio para alguns, mas um direito para todos, um direito precioso que o poder civil deve garantir. Todavia, liberdade não significa arbítrio do indivíduo, mas implica ao contrário a responsabilidade de cada um. Este constitui um dos elementos principais da laicidade do Estado: assegurar a liberdade, a fim de que todos possam propor a sua visão da vida comum, mas sempre no respeito pelo próximo e no contexto das leis que visam o bem de todos."

Papa Bento XVI, Discurso (02/06/2012).

12 de jul. de 2012

Maria, Filha de Sião

"«A minha alma glorifica ao Senhor e o meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 46).

(...) Maria pôs Deus no centro da própria vida, abandonando-se à sua vontade com confiança, em atitude de docilidade humilde ao seu desígnio de amor. Por causa desta sua pobreza de espírito e humildade de coração, foi escolhida para ser o templo que traz em si o Verbo, o Deus feito homem. Portanto, dela é figura a «Filha de Sião», que o profeta Sofonias convida a alegrar-se, a exultar de júbilo (cf. Sf 3, 14)."

Papa Bento XVI, Discurso (31/05/2012).

2 de jul. de 2012

Sobre a rocha da Palavra de Deus, sob a guia do Magistério

"Na sociedade contemporânea vivemos uma situação precária sob certos aspectos, caracterizada pela insegurança e pela fragmentariedade das escolhas. Muitas vezes faltam pontos de referência válidos, nos quais inspirar a própria existência. Portanto, torna-se cada vez mais importante construir o edifício da vida e o conjunto dos relacionamentos sociais sobre a rocha estável da Palavra de Deus, deixando-nos guiar pelo Magistério da Igreja. Compreende-se sempre mais o valor determinante da afirmação de Jesus, que diz: «Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edifica a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha» (Mt 7, 24-25)."

Papa Bento XVI, Discurso (26/05/2012).

28 de jun. de 2012

Como conquistar homens para o Evangelho

"Numa época em que, para muitos, Deus se tornou o grande Desconhecido e Jesus simplesmente um grande personagem do passado, não haverá um relançamento da obra missionária sem a renovação da qualidade da nossa fé e da nossa oração; não seremos capazes de oferecer respostas adequadas, sem um acolhimento renovado do dom da Graça; não saberemos conquistar os homens para o Evangelho, se nós mesmos não formos os primeiros a viver uma profunda experiência de Deus."

Papa Bento XVI, Discurso (24/05/2012).

27 de jun. de 2012

Ecclesia militans, Igreja militante

"Hoje, a expressão Ecclesia militans está um pouco fora de moda, mas na realidade podemos compreender cada vez melhor que é verdadeira, contém em si mesma a verdade. Vemos como o mal quer dominar no mundo e que é necessário travar uma luta contra o mal. Vemos como o faz de muitos modos cruentos, com diversas formas de violência, mas também com a máscara do bem e, precisamente assim, destruindo os fundamentos morais da sociedade.

S. Agostinho disse que toda a história é uma luta entre dois amores: amor-próprio até ao desprezo de Deus; e amor a Deus até ao desprezo de si mesmo, no martírio. Nós vivemos esta luta..."

Papa Bento XVI, Discurso (21/05/2012).

25 de jun. de 2012

Bento XVI: nossa fidelidade ao Evangelho pode custar caro

"Com o enfraquecimento progressivo dos valores cristãos tradicionais e a ameaça de um tempo em que a nossa fidelidade ao Evangelho nos possa custar caro, a verdade de Cristo deve não só ser entendida, articulada e defendida, mas também proposta com alegria e confiança como a chave da autêntica realização humana e do bem-estar da sociedade no seu conjunto."

Papa Bento XVI, Discurso (18/05/2012).

23 de jun. de 2012

Para sermos Cristãos...

"... não é suficiente declarar-nos cristãos para sermos cristãos, nem sequer procurarmos fazer obras boas. É necessário conformar-se com Jesus, com um lento, progressivo compromisso de transformação do próprio ser, à imagem do Senhor, para que, por graça divina, cada membro do Corpo d’Ele, que é a Igreja, mostre a semelhança necessária com a Cabeça, Cristo Senhor."

Papa Bento XVI, Discurso (13/05/2012).

21 de jun. de 2012

A Verdade é o próprio Jesus Cristo

"... somente na Verdade, que é o próprio Cristo, a humanidade pode descobrir o sentido da existência, encontrar a salvação e prosperar na justiça e na paz. Cada homem, cada povo tem direito a receber o Evangelho da verdade. (...) Ele [Jesus] é o rosto humano de Deus, que quer encontrar cada homem e cada mulher, para os fazer entrar em comunhão com Ele, no seu amor."

Papa Bento XVI, Discurso (11/05/2012).

20 de jun. de 2012

Amar a Deus para amar os irmãos

"Na Sagrada Escritura o convite ao amor ao próximo está relacionado com o mandamento de amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças (cf. Mc 12, 29-31). Para dar amor aos irmãos é necessário obtê-lo da fornalha da caridade divina, graças a pausas prolongadas de oração, à escuta constante da Palavra de Deus, e a uma existência totalmente centrada no mistério da Eucaristia."

Papa Bento XVI, Discurso (07/05/2012).

1 de jun. de 2012

Paraísos artificiais

"... muitos jovens em busca de um ideal orientam-se para paraísos artificiais que os destroem. Dependências, consumismo, materialismo e bem-estar não satisfazem o coração do homem, feito para o infinito."

Papa Bento XVI, Discurso (04/05/2012).

28 de mai. de 2012

A Cruz, o sinal supremo do amor de Deus

"A Cruz de Jesus é o sinal supremo do amor de Deus por cada homem, a resposta superabundante à necessidade que toda a pessoa sente de ser amada. Quando passamos pela prova, quando as nossas famílias enfrentam o sofrimento, a tribulação, olhemos para a Cruz de Cristo! Nela encontraremos a coragem para prosseguir o caminho, podendo repetir, com firme esperança, estas palavras de São Paulo: «Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? (...) Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores graças Àquele que nos amou!» (Rm 8, 35.37)."

Papa Bento XVI, Discurso (06/04/2012).

22 de mai. de 2012

Para a vossa felicidade e santidade

"Cristo tem necessidade de vós ao seu lado para propagar e edificar o seu Reino de caridade. Isto só será possível se O considerardes como o vosso melhor amigo e O confessardes, levando uma vida segundo o Evangelho, com coragem e fidelidade.

(...) não deixeis de vos interrogar para que vos chama o Senhor e como O podeis ajudar. Todos vós tendes uma vocação pessoal, que Ele quis propor-vos para a vossa felicidade e santidade. Quando alguém se sente conquistado pelo fogo do seu olhar, nenhum sacrifício parece tão grande para O seguir e para lhe oferecer o melhor de si mesmo. Assim agiram sempre os Santos, propagando a luz do Senhor e o poder do seu amor..."

Papa Bento XVI, Discurso (02/04/2012).

21 de mai. de 2012

O discípulo de Jesus

"O discípulo de Jesus não responde ao mal com o mal, mas sempre é instrumento do bem, arauto do perdão, portador da alegria, servidor da unidade."

Papa Bento XVI, Discurso (24/03/2012).

16 de mai. de 2012

A nova evangelização começa no Confessionário

"Na Confissão, o pecador arrependido, por obra gratuita da Misericórdia divina, é justificado, perdoado e santificado, abandona o homem velho para se revestir do homem novo. Só quem se deixou renovar profundamente pela Graça divina, pode trazer em si mesmo, e portanto anunciar, a novidade do Evangelho.

(...) A nova evangelização, então, começa também no Confessionário!"

Papa Bento XVI, Discurso (09/03/2012).

11 de mai. de 2012

Matrimônio e Castidade na pregação e na catequese. Os jovens precisam...

Temos que reconhecer algumas carências nas catequeses dos últimos decênios que, por vezes, não conseguem comunicar a rica herança da doutrina católica sobre o matrimônio como uma instituição natural elevada por Cristo à dignidade de sacramento, a vocação cristã dos cônjuges na sociedade e na Igreja e a prática da castidade conjugal. Este ensinamento reafirmado cada vez mais claramente, pelo magistério pós-conciliar e apresentado de forma completa quer no Catecismo da Igreja Católica quer no Compêndio da Doutrina Social da Igreja, deve readquirir o seu lugar na pregação e no ensinamento catequético.

28 de abr. de 2012

Mediante a fé, vemos a luz

"... encontramo-nos muitas vezes num túnel obscuro em plena noite mas, mediante a fé, no final vemos a luz e ouvimos uma música bonita, sentimos a beleza de Deus, do céu e da terra, de Deus Criador e da criatura; e assim, é verdade, spe sumus salvos (cf. Rm 8, 24)."

Papa Bento XVI, Discurso (03/03/2012).

25 de abr. de 2012

Matrimônio, comunidade de amor e de vida

"... a união do homem e da mulher naquela comunidade de amor e de vida, que é o matrimônio, constitui o único «lugar» digno para a chamada à existência de um novo ser humano, que é sempre um dom.

(...) Com efeito, a dignidade humana e cristã da procriação não consiste num «produto», mas no seu vínculo com o ato conjugal, expressão do amor dos cônjuges, da sua união não apenas biológica, mas também espiritual."

Papa Bento XVI, discurso (25/02/2012).