"(...) todos os crentes em Cristo são convidados a unir-se em oração para dar testemunho do profundo vínculo que existe entre eles e para invocar o dom da plena comunhão. (...) O caminho rumo à unidade visível entre todos os cristãos habita na oração...
(...) Ainda hoje, a comunidade dos fiéis reconhece na referência ao ensino dos Apóstolos a norma da própria fé: cada esforço pela construção da unidade entre todos os cristãos passa, portanto, através do aprofundamento da fidelidade ao depositum fidei que nos foi transmitido pelos Apóstolos. Firmeza na fé é o fundamento da nossa comunhão, é o alicerce da unidade cristã.
(...) A história do movimento ecumênico está marcada por dificuldades e incertezas, mas é também uma história de fraternidade, de cooperação e de partilha humana e espiritual, que mudou em medida significativa as relações entre os crentes no Senhor Jesus: todos estamos comprometidos em continuar por este caminho.
(...) na vida da primeira comunidade de Jerusalém era essencial o momento da fração do pão, em que o próprio Senhor se torna presente com o único sacrifício da Cruz (...). A comunhão no sacrifício de Cristo é o ápice da nossa união com Deus e portanto representa também a plenitude da unidade dos discípulos de Cristo, a plena comunhão. Durante esta semana de oração pela unidade é particularmente viva a lástima pela impossibilidade de compartilhar a mesma Mesa eucarística, sinal de que ainda estamos distantes da realização da unidade pela qual Cristo orou."
Extraído da Catequese do Papa Bento XVI, de 19/01/20011 (grifos nossos).
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