E acrescentou: "de fato, se se comunga de pé, é preciso fazer genuflexão, ou fazer uma inclinação profunda, coisa que não se faz".
Do mesmo modo, ao responder sobre o costume promovido pelo Papa Bento XVI de fazer que os fiéis que recebam dele a Eucaristia o façam na boca e de joelhos, o Cardeal disse que isso se deve "ao sentido que deve ter a comunhão, que é de adoração, de reconhecimento de Deus".
Comungar na boca e de joelhos é sinal de adoração |
"Trata-se simplesmente de saber que estamos diante de Deus mesmo e que Ele veio a nós e que nós não o merecemos", afirmou.
O Cardeal disse também que comungar desta forma "é o sinal de adoração que necessitamos recuperar. Eu acredito que seja necessário para toda a Igreja que a comunhão se faça de joelhos".
Sobre os abusos litúrgicos, o Cardeal disse que é necessário "corrigi-los, sobre tudo mediante uma boa formação: formação dos seminaristas, formação dos sacerdotes, formação dos catequistas, formação de todos os fiéis cristãos". Formação que deve fazer que "celebre-se bem, para que se celebre conforme às exigências e dignidade da celebração, conforme às normas da Igreja, que é a única maneira que temos de celebrar autenticamente a Eucaristia".
Disse também que "se trivializarmos a comunhão, trivializamos tudo, e não podemos perder um momento tão importante como é o de comungar, como é o de reconhecer a presença real de Cristo ali presente, do Deus que é amor dos amores como cantamos em uma canção espanhola".
Referência: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=22299
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