14 de jun. de 2011

Preservativo não é medida efetiva contra a AIDS

O Observador Permanente do Vaticano ante a ONU em sua sede de Genebra, Dom Silvano Tomasi, afirmou recentemente que o apreço pela perspectiva e o enfoque que tem a Igreja na luta contra a AIDS cresce cada dia mais entre as organizações de todo o mundo.

Segundo o Arcebispo, "está provado e inclusive documentado agora que a maneira mais efetiva (para evitar o contágio) é a mudança de conduta. E nisso insistimos", em referência às políticas que promovem a abstinência em vez do uso do preservativo para lutar com a enfermidade.

De acordo com o relatório de uma investigação realizada pelo perito em saúde pública Matthew Hanley, milhões de pessoas morrem vítimas da AIDS porque muitos governos ocidentais não entendem (ou não admitem) que o preservativo não é uma medida efetiva na luta contra esta doença.

O vírus HIV
O vírus HIV
"Sempre nos dizem que os preservativos são o melhor meio ‘técnico’ para prevenir a transmissão do vírus do HIV, mas nunca nos dizem que a promoção do preservativo fracassou em reverter as epidemias e as condutas de risco na África", assinala Hanley.

O perito calcula que na África 6 milhões de infecções poderiam ter sido evitados, se em vez do preservativo se promovesse a fidelidade conjugal e a abstinência, que teve grande êxito em países como Uganda.

O investigador conclui afirmando que "os líderes da saúde pública poderiam reconhecer esta realidade mas seguem sendo resistentes a enfatizar as ‘soluções técnicas’ antes que as mudanças de conduta".

Referência: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21920

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