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18 de abr. de 2011

31 de jan. de 2011

O político católico, laicismo e cristianismo

Para o político católico, o laicismo é um valor adquirido que deve ser defendido. Isto significa que a esfera política é independente da eclesiástica, que a política e a religião pertencem a âmbitos diferentes.

Não significa que a sociedade e a política sejam totalmente alheias à religião cristã, que não tenham nada a ver com ela. A sociedade precisa da religião de maneira concreta para manter um nível sadio de laicismo.

A sociedade que fecha as portas para a religião e para o cristianismo fecha portas para si mesma: ela não permite que as pessoas e as relações sociais respirem, sufocando as suas possibilidades com uma suposta autossuficiência.

Apesar disso, muitos entendem o laicismo como neutralidade, como uma expulsão da religião do espaço público. A ideia de eliminar a celebração do Natal, de impedir a exposição de símbolos religiosos em espaços públicos, de proibir a ação missionária que divulga aos outros a própria fé, são algumas expressões dessa visão do laicismo como espaço neutro, o que é visto especialmente no modelo francês.

Uma parede sem um crucifixo não é neutra: é uma parede sem crucifixo. Um espaço público sem Deus não é neutro: ele não tem Deus.

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6 de dez. de 2010

Igreja Católica: sacramento universal da salvação

Cristo morreu pela Igreja:

"Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que Ele adquiriu com o seu próprio sangue". (At 20,28)

"... Cristo amou a Igreja e se entregou por ela," (Ef 5,25)

A esta Igreja Ele delegou autoridade:

"Ide, pois, e ensinai a todas as nações". (Mt 28,19)

"Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi". (Mt 28,20)

"tudo o que ligares na terra será ligado nos céus," (Mt 16,19)

"Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados". (Jo 20,23)

A Igreja sustenta a Verdade:

"Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade". (1Tm 3,15)

Ele mandou que a Verdade fosse ensinada a todos, sem distinção:

"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura". (Mc 16,15)

"Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo". (1Jo 2,2)

"Esta é a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, para todos os fiéis (pois não há distinção;...)" (Rm 3,22)

A Salvação é para todos, a salvação é universal. A Verdade é para todos, é universal. A Igreja, formada por todos que a ela se ligam através do Batismo, é universal, católica.

"Suas vozes se revezavam e diziam: Santo, santo, santo é o Senhor Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória!" (Is 6,3)

"É necessário, porém, que o céu o receba até os tempos da restauração universal, da qual falou Deus outrora pela boca dos seus santos profetas". (At 3,21)

Catecismo da Igreja Católica (CIC), parágrafos 830 e 831:

A palavra "católico" significa "universal" no sentido de segundo a totalidade" ou "segundo a integralidade". (...) Ela é católica porque nela Cristo está presente. "Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica." Nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça o que implica que ela recebe dele "a plenitude dos meios de salvação" que ele quis: confissão de fé correta e completa, vida sacramental integral e ministério ordenado na sucessão apostólica. Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes e o será sempre, até o dia da Parusia.

Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do gênero humano. Todos os homens são chamados a pertencer ao novo Povo de Deus. Por isso este Povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os tempos, para que se cumpra, o desígnio da vontade de Deus, que no início formou uma natureza humana e finalmente decretou congregar seus filhos que estavam dispersos... Este caráter de universalidade que marca o Povo de Deus é um dom do próprio Senhor, pelo qual a Igreja Católica, de maneira eficaz e perpétua, tende a recapitular toda a humanidade com todos os seus bens sob Cristo Cabeça, na unidade do seu Espírito.

E esta Igreja Católica (Universal) Ele deixou como sacramento universal da salvação:

CIC, parágrafos 774 a 776:

(...) "Non est enim aliud Dei mysterium, Christus - Pois não existe outro
mistério de Deus a não ser Cristo”. A obra salvífica de sua humanidade santa e santificante é o sacramento da salvação que se manifesta e age nos sacramentos da Igreja (...). Os sete sacramentos são os sinais e os instrumentos pelos quais o Espírito Santo difunde a graça de Cristo, que é a Cabeça, na Igreja, que é seu Corpo. A Igreja contém, portanto, e comunica a graça invisível que ela significa. É neste sentido analógico que ela é chamada de "sacramento".

A Igreja é, em Cristo, como que o sacramento ou o sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano." Ser o sacramento da união íntima dos homens com Deus é o primeiro objetivo da Igreja. Visto que a comunhão entre os homens está enraizada na união com Deus, a Igreja é também o sacramento da unidade do gênero humano. Nela, esta unidade já começou, pois ela congrega homens "de toda nação, raça, povo e língua" (Ap 7,9); ao mesmo tempo, a Igreja é "sinal e instrumento" da plena realização desta unidade que ainda deve vir.

Como sacramento, a Igreja é instrumento de Cristo. «É assumida por Ele como instrumento da redenção universal», «o sacramento universal da salvação», pelo qual o mesmo Cristo «manifesta e simultaneamente atualiza o mistério do amor de Deus pelos homens». É o «projeto visível do amor de Deus para com a humanidade», segundo o qual Deus quer «que todo o gênero humano forme um só povo de Deus, se una num só Corpo de Cristo e se edifique num só templo do Espírito Santo».

Paz e Bem